domingo, 20 de agosto de 2023

Geraldo Dantas

 Geraldo Siebra Dantas




Geraldo Siebra Dantas
Natural de Paramirim PE
O cantor da Força do Destino
Nascido.em 25/12/1939
Filho de José Siebra de Araújo e Maria Otilia Dantas
Desde muito Jovem demonstrou seu talento foi um autodidata.

 


 

Aprendeu a escrever sozinho, aprendeu a tocar violão sozinho, e ao cantar exibia uma voz exuberante, um grave sem igual que encantava a todos que a ouviam.
Teve seu grande sucesso, a música " A Força do Destino" gravada e reproduzida pela maior gravadora nacional da época, a CBS, atualmente globo music. Viajou o pais cantando e levando sua música e o nome da nossa querida cidade de Paramisim, inspirou gerações de músicos e cantores por onde passou, sempre propagou a paz e o amor de Cristo, era um servo de Deus. Batizado na congregação crista do Brasil, onde se manteve até o dia do seu recolhimento, em 04 de janeiro de 2023


sexta-feira, 16 de junho de 2023

Dayse Aguiar

Dayse Alves Aguiar

Filha de José Alves da Silva e Luísa Alves de Lima Barreto, quarta dos dez fllhos, nasceu em Belém do São Francisco, cidade situada no interior de Pernambuco em 1956, onde viveu maior parte de sua vida.

De família modesta, teve sua infância como a de tantas outras crianças; desde muito cedo demonstrava interesse pela música e poesia.

Em novembro (1973) conclui o curso ginasial no antigo Ginásio Industrial; atualmente CERMEC e ingressa no 20 grau no Colégio Nossa Senhora do Patrocínio onde interrompe os estudos por três anos. Participou como cantora do Conjunto os "SOMBRAS"'., excursionando por diversas cidades dos Sertões da Bahia e de Pernambuco.

Abandona o Conjunto em (1976) e candidata-se a vereadora pelo Movimento Democrático Brasileiro (M.D.B.), eleita com expressiva votação.

Em 1978, continua seus estudos no Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, onde concluiu o curso de Magistério e, logo após, segue para Salvador-BA, a procura de emprego. Passa a trabalhar num escritório de advocacia durante um ano.

Retornando à sua cidade, faz o Vestibular (Curso Letras) na Faculdade de Formação de Professores de Belém (FAFORBE), obtendo o 39 lugar na classificação dos aprovados.

Em 1982, resolve filiar-se ao P.D.S., mas não pleiteou nenhum cargo eletivo.

Nesse mesmo ano, é contratada para o Projeto Sertanejo, sempre muito bem conceituada, revelando-se uma verdadeira líder na sua comunidade.

Foi professora de Literatura Brasileira no Cursinho do Vestibular; apresentadora de programas, animadora de festas etc. Seu ciclo de vida foi muito curto, porém soube cativar àqueles com quem conviveu.

Aos 23 de junho de 1983 desaparece para sempre, vítima de um acidente automobilístico.

Fonte: Mil Ilusões - Dayse Aguiar


 
 
 

 
Clique aqui e ouça Dayse Aguiar cantando "Negro Amor"



quinta-feira, 16 de março de 2023

Theo de Barros

 Theo de Barros

 

 Compositor. Instrumentista. Cantor. Arranjador. Filho do compositor alagoano Teófilo de Barros Filho. Começou a aprender violão aos 11 anos de idade, tendo estudado com Francisco Batista Barros, Tio Manuel, João Caldeira Filho, Leo Perachi e Alfredo Lupi. Compôs sua primeira música, “Saudade pequenina”, aos 15 anos de idade.

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

PC SILVA - O CANTAUTOR

PC SILVA

 

 

Após 19 anos vivendo no município de Serra Talhada, o jovem Paulo César Silva se mudou com a família para a região central do Recife no final dos anos 1990. No bairro da Boa Vista, o odor do canal da Avenida Agamenon Magalhães e a tonalidade alaranjada do anoitecer protagonizaram um contraste urbanístico que causava certo pavor no jovem. Nessa mesma capital úmida, tórrida e quase caótica, suas referências de oralidade, poesia e improviso do Sertão do Pajeú se encontraram com novos artistas, que hoje dão vida a uma inventiva cena autoral pernambucana.

 O percurso de PC Silva, nome que o cantautor adotou no âmbito artístico, chegou a um capítulo importante com o lançamento de Amor, saudade e tempo, o seu primeiro álbum solo. As três palavras são como "alicerces temáticos" - o músico é formado em arquitetura e urbanismo - que erguem um disco com 11 faixas. A sonoridade, como já é comum dessa cena musical do estado, mescla uma regionalidade contemporânea com a música popular brasileira e algumas instrumentações mais eruditas, mas sempre com algumas especificidades de cada artista - no caso de PC, as referências do Sertão do Pajeú e as vivências emocionais.

 


O primeiro single, Meu amorzim, por exemplo, tem inspiração na religiosidade de sua avó, que foi rezadeira em Serra Talhada. A música faz alusão aos ritos religiosos de um cristianismo popular característico do Sertão. O clipe foi gravado na zona rural do município sertanejo, com direção de fotografia de Felipe Schuler. Todas as vidas do mundo, uma regravação de Ceumar (cantora mineira), consegue dialogar com o contexto de solidão e transitoriedade da atual crise sanitária. Saudade arengueira, composição conjunta com a pernambucana Isabela Moraes, foi inspirada em um acidente que vitimou o parente de um grande amigo.

 


  Em tempos difíceis para a classe artística, o disco se soma a Revoredo, de Alexandre Revoredo, e Estamos vivos, de Isabela Moraes, entre os lançamentos pernambucanos em meio à pandemia. Foram dois anos de estruturação e maturação, com sessões no Estúdio Carranca, no Recife. A direção musical é de Juliano Holanda (que também toca guitarra, violão e baixo no álbum). Gilú Amaral (percussão) e Diego Drão (piano) completam a ficha técnica das gravações. A paulista Mônica Salmaso e a mineira Ceumar são os vocais femininos que integram o projeto com participações especiais, além do instrumentista Lui Coimbra.

 

Para explicar o conceito que solidificou o álbum, PC Silva constrói uma cena figurativa, dosando os conhecimentos de arquiteto, cantor e autor: "O amor e o tempo são dois postes verticais fixos e sobrepostos. O que liga os dois é a saudade, como um fio entre os postes. Quanto mais o tempo se afasta do amor, mais a curva do fio se alonga, até que ela toca no chão. Quando isso ocorre, é que o tempo passou de uma forma que a saudade não existe. No álbum, esses três fenômenos passeiam de uma forma que conseguimos chegar nesse desenho de força de narrativa. Para fazer valer a pena, tudo precisa ser estudado para ser mais bonito e mais poético."

 


Ainda enquanto cursava arquitetura, PC participou da banda A Feira, composta com amigos para tocar em festas universitárias. Após um período da Angola, ele voltou ao Recife e colaborou no álbum Desarrumado (2011), do arcoverdense Pablo Patriota. Em 2012, montou com amigos o grupo Bandavoou, que lançou o álbum Nó (2015), com participação de Juliano Holanda e do grupo Bongar. A repercussão do álbum fez com que a banda abrisse um show de Milton Nascimento no Ibirapuera, em São Paulo. "O grupo acabou em 2016, com um último show no Teatro de Santa Isabel. Eu passei um tempo tentando absorver o fim dessa banda. Descobri que bandas foram feitas para acabar", diz PC, bem-humorado.

 


"Apesar de tudo, eu queria continuar nessa carreira. Me dediquei bastante à composição. Eu tinha todo o tempo do mundo para me apresentar quando estivesse pronto. Em 2017, decidi que deveria lançar um disco solo, e Juliano se propôs a gravar. Ele foi fundamental para esse disco acontecer. Chegamos em 11 músicas que se conectam entre si, que conseguem ter uma liga que encontramos para esse álbum."

 PC Silva também integra o coletivo Reverbo, uma movimentação da música autoral pernambucana que agrega, além de Juliano Holanda, nomes como Marcello Rangel, Flaira Ferro, Martins, Jr. Black, Luiza Fittipaldi, Vinícius Barros, Igor de Carvalho, Alexandre Revoredo , Gabi da Pele Preta, Almério, entre outros. O artista comenta sobre a influência que o projeto exerce sobre sua arte: “A canção está enraizada na essência de tudo o que esses compositores estão fazendo. O coletivo me influencia pela maneira como Juliano escreve ou como Martins e Marcelo Rangel tocam. Essas técnicas instrumentais e de voz vão sendo lapidadas aos poucos resultando nessa amostra final chamada Reverbo.”

 Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2020/07/pernambucano-pc-silva-lanca-amor-saudade-e-tempo-seu-primeiro-album.html